Encontro Sexta do Mês de Junho: Precisamos falar sobre ética


O que é ética em antropologia? Como o debate sobre ética emerge em nossas pesquisas? O que nos diz sobre ética os nossos próprios dispositivos de regulação? Quem entre nós já teve algum tipo de contato com o código de ética (brasileiro) de antropólogas e antropólogos? Em que contexto isso ocorreu? Em que momento o código de ética é/foi acionado? Entre as pessoas que já leram o código de ética, há dúvidas a respeito de quais são os direitos garantidos por ele às populações estudadas e o que constitui os direitos e responsabilidades das/dos pesquisadores? A quem, de que forma e contra o que o código de ética protege, assim como outros instrumentos que pretendem garantir relações éticas, como o termo de consentimento livre e esclarecido, uma espécie de expressão formal máxima do compromisso ético e moral firmado na relação de pesquisa? De que forma regulamentação, burocratização e institucionalização se relacionam aos compromissos cosmopolíticos e às consequências políticas do conhecimento?


Buscando levantar questões em torno dos desafios inerentes a toda e qualquer pesquisa etnográfica – método privilegiado e definidor da antropologia – a mesa buscará problematizar os limites da regulação ética em assegurar “boas relações” entre interlocutores e pesquisadores.

Palestrantes convidadxs:

Claudia Fonseca (UFRGS)
Henyo Barretto (UnB)
Fernanda Miranda da Cruz e Grupo de Dança Fragmento Urbano (UNIFESP)

Mediação: Ana Caroline Bonfim (PPGAS/USP)

Dia 30/06, às 14h, na sala 24 - Prédio do Meio, FFLCH/USP



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